Custo das obras públicas no Recife dispara com atrasos e aditivos milionários
- Redator PEtáligado
- 23 de jan.
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Atrasos e aumentos significativos nos custos têm marcado obras públicas em andamento no Recife, gerando impacto financeiro de milhões de reais aos cofres municipais. Três projetos de destaque somam um acréscimo de R$ 20 milhões aos contratos, elevando o custo total para R$ 132 milhões.
Entre as intervenções, a recuperação da Ponte Giratória, no Centro, teve seu prazo inicial, previsto para dezembro de 2023, prorrogado após a descoberta de problemas estruturais. O contrato inicial, de R$ 9,4 milhões, recebeu um aditivo de R$ 3 milhões, totalizando R$ 12,4 milhões, dos quais R$ 8,4 milhões já foram pagos.
Outro exemplo é o Parque Governador Eduardo Campos, cuja construção, iniciada em 2023 no bairro do Pina, deveria ter sido concluída em 2024. No entanto, falhas estruturais, como fissuras, adiaram a entrega para 2025. O orçamento inicial de R$ 62,2 milhões aumentou para R$ 73,1 milhões, com mais de R$ 50 milhões já executados.
Já a Ponte Monteiro-Iputinga, iniciada em 2012 e concluída apenas em 2024, passou de R$ 40,4 milhões para R$ 46,7 milhões, com obras complementares ainda pendentes.
Especialistas apontam falhas em planejamento e execução como principais causas dos atrasos. Segundo o Sinduscon-PE, projetos técnicos mais detalhados e uma matriz de riscos adequada são essenciais para evitar problemas desse tipo.
A prefeitura do Recife atribuiu os atrasos e reajustes a imprevistos estruturais e adaptações para evitar desapropriações. Contudo, não informou prazos para a conclusão das obras pendentes.
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